terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Minhas contribuições no FE Virtual


FÓRUM

1)
Concordo principalmente na parte do texto da Laila quando ela se refere "...aprender o que não deu tempo...", pois atualmente o que se vê na sociedade em que estamos inseridos é uma busca de conhecimento visando algo. Mas este "algo" não é necessariamente aquilo que mais nos interessa. Buscamos informação, conhecimento e aprendizagem com o enfoque de utilização para concurso público, provas e cobranças em ambientes da academia e a busca de aprofundamento para que possamos utilizar no ambiente de trabalho para galgar espaço. Obviamente é um conhecimento que devemos respeitar mas não é um conhecimento prazeroso a priori (podendo se tornar). É um conhecimento que precisamos para seguir na nossa vida e ter sucesso nela. A grande questão é que parece ser inevitável termos tempo para o que realmente nos "faz brilhar os olhos" quando estamos mais estáveis financeiramente ou invariavelmente na nossa terceira idade.

2)
Também sou partidário das benfeitorias das TIC´s (conforme os dizeres da colega Ana e corroborados pelo professor Pedro). A mescla de diferentes recursos fazem com que o processo de ensino-aprendizagem ocorra em uníssono. A utilização de textos disponibilizados em ambientes virtuais, confecção de blogs, utilização e criação de vídeos, além de referências bibliográficas pontuais para os mais diversos assuntos tendem a contribuir na construção de conhecimento (observando que haja um direcionamento para atender o que a demanda necessita). A teoria de utilização é muito bem conhecida e muito bem explorada nos discursos das Instituições de ensino. Propagandas governamentais e campanhas eleitoreiras são sempre vistas em épocas de eleição. Mas e a formação dos docentes? Os cursos de licenciatura estão sendo reformulados para abranger e assimilar a influência das novas tecnologias? Quando da graduação do docente é vislumbrado, ou até, confirmado que os professores estão saindo preparados para atender a demanda das tecnologias? Conseguem ensinar aquilo que está sendo proposto que ensinem? São vários questionamentos e interpelações e poucas iniciativas pontuais de reformulação de currículo.Fora a ausência de legislações mais específicas. Deixo apenas os questionamentos.....por hora.


3) 
Tenho uma grande incerteza no que concerne ao processo de aprendizagem ao longo da vida do sujeito. Obviamente estamos, desde a mais tenra idade, sendo instigados a curiosidade do aprender com o meio e com o outro. Praticamente somos apenas repetidores na nossa infância e aprendendo a medida que descobrimos nossas ações fazendo alterações no meio em que estamos situados. Não existe o orgulho (a priori) nos gestos de descobrir. Já que elas (crianças) são como uma "página em branco". Sem paradigmas a serem quebrados ou preconceitos, ou melhor, são totalmente observadores e que estão apenas tentando se encaixar num ambiente e sociedade que está em sua volta. Em constante desequílibrio (conforme uma visão piagetiana). Assim como estão num constante processo de assimilação e acomodação.

Assimilação:

É o processo cognitivo de colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. É a incorporação de elementos do meio externo (objeto, acontecimento, ...) a um esquema ou estrutura do sujeito.
Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas.
Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.

Acomodação:

É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas:
  • Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou
  • Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele.
Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação.
Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.
O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.

Daí continuo na minha incerteza. Será que podemos considerar que numa fase infantil em que o aprendizado começa do "zero" e que não há pudores pode ser considerado um mesmo aprendizado numa fase posterior em que o ego pode estar sendo diretamente agente de interferência em qualquer processo de Assimilação ou Acomodação? Acredito que são fases distintas, assim como são possíveis de serem diferentes no método de ensino-aprendizagem.
Como já lecionei em aulas de informática não estou cometendo falácias, pois era rotineiramente visto em educandos, que possuiam alguma bagagem na área de informática, defenderem com mais veemência seus pontos de vistas e gerando uma dificuldade maior em se introduzir algum conhecimento novo a eles. Ou até mesmo corrigindo-os. Além de se ter um cuidado muito maior na transmissão deste conhecimento para se ter uma relação interpessoal harmoniosa.
Enfim, acredito que são fases distintas (infância e as demais) no que tange ao processo de ensino-aprendizagem. Tendo todas elas suas especificidades.
Outro ponto que discuto no texto é de quando da transmissão de conhecimento. Será que nas fases em que assimilamos conhecimentos não teria alguma que realmente necessitamos de uma maior quantidade de informações? E que estas se tornem base ou referencial para utilizarmos na prática individual? Em síntese transmitidas diretamente para quem busca conhecimento? Certa vez em uma das minhas disciplinas na Universidade de Brasília, a docente que lecionava colocou que para formar um médico é necessária esta forma metódica e conteudista sim de aprendizagem. Que era necessário e de extrema importância. E a docente ainda falava mais, que preferiria ser atendida por um profissional conhecedor profundo do assunto que se formara do que um profissional que usava pedagogias do amor ou adjascentes que visavam situações mais humanas. Apenas friso que não sou e nem fui totalmente partidário dos ideais da docente, mas que deixou vários momentos de reflexão.....ahhhhh se deixou.

4)
Acredito que seja muito generalista considerar que existem etapas de aprendizagem tão delimitadas como ocorreu no artigo de José Armando Valente. Um dos anexos frisa que de 0 a 4 anos o sujeito aprende de forma a ser "caçador-ativo". Dos 4 aos 23 é ensinado de forma a ser um "receptor-passivo". Dos 23 aos 60 usa o que aprendeu. Dos 60 em diante aprende como se fora um "caçador-ativo" novamente.
O ponto que discuto é no que tange a fase dos 23 aos 60 anos em que há o uso do que aprendeu sim nas etapas anteriores mas com aquela preocupação de estar também recebendo conhecimento de ambas as formas. Tanto de forma receptiva-passiva quanto de caça-ativa. O ser humano é o único predisposto a assimilar e acomodar de forma piagetiana sua construção de conhecimento e a todo instante, independente da fase da vida, o ser humano constrói sua subjetividade. As grandes questões são a motivação que leva o sujeito a estar procurando ou recebendo informação, se há prazer ou não, se é procurando se ocupar ou se melhorar.
Obviamente as instituições de ensino massificam a inserção de conhecimento para o alunado, porém é preciso uma aliança das duas formas elucidadas no artigo. Ser apenas caçador-ativo corre do mesmo erro de ser apenas receptor-passivo.

5)
OLHA GENTE, UM QUESTIONAMENTO DE ONTEM EM SALA DE AULA SE A UnB TEM ALGO REFERENTE A TERCEIRA IDADE COM ENFOQUE NA INFORMÁTICA:

http://www.unb.br/noticias/galeria/images/UNBHOJE/2012/Jan/13/unbhoje/unbhoje1



GLOSSÁRIO

CRACKER



cracker
Definição: É o termo usado para designar quem pratica a quebra (ou cracking) de um sistema de segurança, de forma ilegal ou sem ética. Podem ser considerados como “os piratas” da internet também. Este termo crackers foi criado em 1985 por hackers em defesa contra o uso jornalístico do termo hacker. O uso deste termo reflete a forte revolta destes contra o roubo e vandalismo praticado pelo cracking.
O que existe e acontece comumente é a confusão entre o sentido das palavras hacker e cracker, confusão esta criada pelo uso informal da língua. E, sabemos, a língua é quem faz o dicionário. Dificilmente esta situação será revertida, em vista da publicação de termos errôneos pela mídia não especializada, porém de massas. Cientes desta condição, os verdadeiros e originais hackers (lembremos, pessoas do bem, interessadas no desenvolvimento e liberação das tecnologias) arranjaram um outro termo para identificá-los: agora são geeks (VIDE GLOSSÁRIO GEEKS).
Etimologia: Cracker deriva do verbo em inglês “to crack”, que significa quebrar.
Referências:
Ligações externas:


 HACKER




hacker
Definição de Hacker pelo Dicionário Michaelis: Pessoa viciada em computadores, com conhecimentos de informática, que utiliza esse conhecimento para o benefício de pessoas que usam o sistema, ou contra elas.

Definição de Hacker pelo site Dicionário de Português.com:
Programador com gênio para dominar e alterar programas e equipamentos de computação e teleprocessamento, e capaz de invadir à distância outros computadores, utilizando ilegalmente os recursos do modem.
Contudo não se pode utilizar o termo hacker para toda invasão. Este é um termo que não pode ser confundido com “cracker” (ver glossário CRACKER). Ambos (hackers e crackers) possuem habilidades extraordinárias lidando com sistemas, redes e linguagens de programações. O que diferencia os dois é o uso que fazem de suas habilidades. O hacker em si testa seus conhecimentos tendo como superação “abrir caminho” e desvelar o oculto. O desafio é o principal motivador.
Etimologia: A palavra hacker vem de “hack”, que significa brecha. Também relacionado ao verbo cortar nas línguas germânicas. Com uma tradução literal de “cortador”.
Referências:
Ligações externas:


 GEEKS




geek
Definição: Atualmente é uma nomenclatura usada para descrever pessoas mais voltadas para áreas de interesses mais com enfoque em tecnologias. Geek é uma palavra associada a subculturas ligadas aos computadores e à internet. Nestas subculturas, um geek é uma pessoa com um talento e um interesse por tecnologia e programação acima do normal. O conceito assemelha-se ao Nerd mas não é a mesma coisa. Em alguns lugares também chamados de tecnonerds, são os nerds cujo interesse volta-se especialmente para a tecnologia, ciência e informática.
Etimologia: Geek (do inglês geek, pronuncia "guik": IPA /gi:k/) é uma expressão idiomática da língua inglesa, uma gíria que define pessoas peculiares ou excêntricas obcecadas com tecnologia, eletrônica, jogos eletrônicos ou de tabuleiro e outros.

Referências:
Ligações externas:
http://d22bstudio.wordpress.com/2010/12/06/afinal-de-contas-o-que-e-um-geek-qual-a-diferenca-de-um-nerd/

  

INTRANET




INTRANET
Definição: Em síntese a intranet é fomentada pelos mesmos protocolos, ferramentas e serviços que possui a internet. Contudo, sua utilização é mais praticada para incrementar a comunicação e desenvolver uma melhor produção dentro de uma empresa. Utilizando-se de uma rede de computadores privada tendo a premissa de ser restrita para os usuários e com a disponibilidade de ser acessada remotamente.
Etimologia: Intranet (Intra – dentro ; net – rede). Rede que fornece, dentro de uma empresa ou organização, serviços similares aos da WWW (World Wide Web).
Referências:
Ligações externas:











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