FÓRUM
1)
Concordo principalmente na parte do texto da Laila quando ela se refere
"...aprender o que não deu tempo...", pois atualmente o que se vê na
sociedade em que estamos inseridos é uma busca de conhecimento visando
algo. Mas este "algo" não é necessariamente aquilo que mais nos
interessa. Buscamos informação, conhecimento e aprendizagem com o
enfoque de utilização para concurso público, provas e cobranças em
ambientes da academia e a busca de aprofundamento para que possamos
utilizar no ambiente de trabalho para galgar espaço. Obviamente é um
conhecimento que devemos respeitar mas não é um conhecimento prazeroso a
priori (podendo se tornar). É um conhecimento que precisamos para
seguir na nossa vida e ter sucesso nela. A grande questão é que parece
ser inevitável termos tempo para o que realmente nos "faz brilhar os
olhos" quando estamos mais estáveis financeiramente ou invariavelmente
na nossa terceira idade.
2)
Também sou partidário das benfeitorias das TIC´s (conforme os dizeres da
colega Ana e corroborados pelo professor Pedro). A mescla de diferentes
recursos fazem com que o processo de ensino-aprendizagem ocorra em
uníssono. A utilização de textos disponibilizados em ambientes virtuais,
confecção de blogs, utilização e criação de vídeos, além de referências
bibliográficas pontuais para os mais diversos assuntos tendem a
contribuir na construção de conhecimento (observando que haja um
direcionamento para atender o que a demanda necessita). A teoria de
utilização é muito bem conhecida e muito bem explorada nos discursos das
Instituições de ensino. Propagandas governamentais e campanhas
eleitoreiras são sempre vistas em épocas de eleição. Mas e a formação
dos docentes? Os cursos de licenciatura estão sendo reformulados para
abranger e assimilar a influência das novas tecnologias? Quando da
graduação do docente é vislumbrado, ou até, confirmado que os
professores estão saindo preparados para atender a demanda das
tecnologias? Conseguem ensinar aquilo que está sendo proposto que
ensinem? São vários questionamentos e interpelações e poucas iniciativas
pontuais de reformulação de currículo.Fora a ausência de legislações
mais específicas. Deixo apenas os questionamentos.....por hora.
3)
Tenho uma grande incerteza no que concerne ao
processo de aprendizagem ao longo da vida do sujeito. Obviamente
estamos, desde a mais tenra idade, sendo instigados a curiosidade do
aprender com o meio e com o outro. Praticamente somos apenas repetidores
na nossa infância e aprendendo a medida que descobrimos nossas ações
fazendo alterações no meio em que estamos situados. Não existe o orgulho
(a priori) nos gestos de descobrir. Já que elas (crianças) são como uma
"página em branco". Sem paradigmas a serem quebrados ou preconceitos,
ou melhor, são totalmente observadores e que estão apenas tentando se
encaixar num ambiente e sociedade que está em sua volta. Em constante
desequílibrio (conforme uma visão piagetiana). Assim como estão num
constante processo de assimilação e acomodação.
Assimilação:
É o processo cognitivo de
colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. É a
incorporação de elementos do meio externo (objeto, acontecimento, ...) a
um esquema ou estrutura do sujeito.
Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas.
Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.
Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas.
Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.
Acomodação:
É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas:
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas:
- Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou
- Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele.
Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação.
Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.
O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.
Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.
O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.
Daí continuo na minha incerteza. Será que podemos
considerar que numa fase infantil em que o aprendizado começa do "zero" e
que não há pudores pode ser considerado um mesmo aprendizado numa fase
posterior em que o ego pode estar sendo diretamente agente de
interferência em qualquer processo de Assimilação ou Acomodação?
Acredito que são fases distintas, assim como são possíveis de serem
diferentes no método de ensino-aprendizagem.
Como já lecionei em aulas de informática não estou
cometendo falácias, pois era rotineiramente visto em educandos, que
possuiam alguma bagagem na área de informática, defenderem com mais
veemência seus pontos de vistas e gerando uma dificuldade maior em se
introduzir algum conhecimento novo a eles. Ou até mesmo corrigindo-os.
Além de se ter um cuidado muito maior na transmissão deste conhecimento
para se ter uma relação interpessoal harmoniosa.
Enfim, acredito que são fases distintas (infância e
as demais) no que tange ao processo de ensino-aprendizagem. Tendo todas
elas suas especificidades.
Outro ponto que discuto no texto é de quando da
transmissão de conhecimento. Será que nas fases em que assimilamos
conhecimentos não teria alguma que realmente necessitamos de uma maior
quantidade de informações? E que estas se tornem base ou referencial
para utilizarmos na prática individual? Em síntese transmitidas
diretamente para quem busca conhecimento? Certa vez em uma das minhas
disciplinas na Universidade de Brasília, a docente que lecionava colocou
que para formar um médico é necessária esta forma metódica e
conteudista sim de aprendizagem. Que era necessário e de extrema
importância. E a docente ainda falava mais, que preferiria ser atendida
por um profissional conhecedor profundo do assunto que se formara do que
um profissional que usava pedagogias do amor ou adjascentes que visavam
situações mais humanas. Apenas friso que não sou e nem fui totalmente
partidário dos ideais da docente, mas que deixou vários momentos de
reflexão.....ahhhhh se deixou.
4)
Acredito que seja muito generalista considerar que existem etapas de
aprendizagem tão delimitadas como ocorreu no artigo de José Armando
Valente. Um dos anexos frisa que de 0 a 4 anos o sujeito aprende de
forma a ser "caçador-ativo". Dos 4 aos 23 é ensinado de forma a ser um
"receptor-passivo". Dos 23 aos 60 usa o que aprendeu. Dos 60 em diante
aprende como se fora um "caçador-ativo" novamente.
O ponto que discuto é no que tange a fase dos 23 aos 60 anos em que há o uso do que aprendeu sim nas etapas anteriores mas com aquela preocupação de estar também recebendo conhecimento de ambas as formas. Tanto de forma receptiva-passiva quanto de caça-ativa. O ser humano é o único predisposto a assimilar e acomodar de forma piagetiana sua construção de conhecimento e a todo instante, independente da fase da vida, o ser humano constrói sua subjetividade. As grandes questões são a motivação que leva o sujeito a estar procurando ou recebendo informação, se há prazer ou não, se é procurando se ocupar ou se melhorar.
Obviamente as instituições de ensino massificam a inserção de conhecimento para o alunado, porém é preciso uma aliança das duas formas elucidadas no artigo. Ser apenas caçador-ativo corre do mesmo erro de ser apenas receptor-passivo.
O ponto que discuto é no que tange a fase dos 23 aos 60 anos em que há o uso do que aprendeu sim nas etapas anteriores mas com aquela preocupação de estar também recebendo conhecimento de ambas as formas. Tanto de forma receptiva-passiva quanto de caça-ativa. O ser humano é o único predisposto a assimilar e acomodar de forma piagetiana sua construção de conhecimento e a todo instante, independente da fase da vida, o ser humano constrói sua subjetividade. As grandes questões são a motivação que leva o sujeito a estar procurando ou recebendo informação, se há prazer ou não, se é procurando se ocupar ou se melhorar.
Obviamente as instituições de ensino massificam a inserção de conhecimento para o alunado, porém é preciso uma aliança das duas formas elucidadas no artigo. Ser apenas caçador-ativo corre do mesmo erro de ser apenas receptor-passivo.
5)
OLHA GENTE, UM QUESTIONAMENTO DE ONTEM EM SALA DE AULA SE A UnB TEM ALGO REFERENTE A TERCEIRA IDADE COM ENFOQUE NA INFORMÁTICA:
http://www.unb.br/noticias/galeria/images/UNBHOJE/2012/Jan/13/unbhoje/unbhoje1
http://www.unb.br/noticias/galeria/images/UNBHOJE/2012/Jan/13/unbhoje/unbhoje1
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